Para entidade, educação sobre o tema é a melhor forma de prevenção.
Famílias devem discutir o assunto com pessoas que apresentam risco
Cerca de um milhão de pessoas cometem suicídio todos os anos no mundo. Por dia, uma em cada vinte tentativas é consumada. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio (IASP, na sigla em inglês) que apontam para um cenário ainda pior para os próximos anos. De acordo com as entidades, o problema deve crescer 50% e atingir a marca de 1,5 milhão de casos em 2020.
Nesta quinta-feira (10), quando é lembrado o dia internacional para prevenção do suicídio, as entidades advertem que a educação sobre o tema é a melhor forma de prevenção. De acordo com o psiquiatra e professor do curso de atualização em Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Geraldo Possendoro, os grupos mais expostos são o dos pacientes psiquiátricos, como esquizofrênicos e depressivos.
Conversar sobre isso não vai fazer o indivíduo tentar, pelo contrário pode fazer com que ele se abra e Procure ajuda"
Fatores como a idade, estado civil e uso de drogas também contribuem para o aumento do risco. “Pessoas mais idosas, separadas e que fazem uso de drogas de abuso, como o álcool, cometem mais suicídio”, Explica o médico.
Não só os mais idosos, porém, estão expostos. De acordo com a OMS, a taxa de suicídio entre os jovens vem subindo a ponto de essa população ser considerada como a de maior risco em um terço dos países.
Possendoro afirma que, ao contrário do senso comum, conversar sobre o assunto é a melhor forma de proteger as pessoas.
Quando família percebe que um indivíduo, com fatores de risco, começa a desqualificar suas atividades rotineiras e ter um discurso de desesperança recorrente ele pode ser abordada. “Conversar sobre isso não vai fazer o indivíduo tentar, pelo contrário pode fazer com que ele se abra e procure ajuda”, diz o psiquiatra.
fonte:portal g1
Nenhum comentário:
Postar um comentário