Assim como nos EUA,o pai tem tanto direito quando a mãe.Nesse caso dá pra entender a mãe que talvez queira o fim do sofrimento,mas dá pra entender também o pai,que não quer ficar sem o filho.
"Um pai deu início nesta segunda-feira a uma batalha judicial contra um hospital britânico que planeja desligar os aparelhos que mantém seu filho, de um ano, vivo.
O menino, conhecido apenas como bebê RB, por razões legais, nasceu com uma rara condição muscular conhecida como Síndrome Miastênica Congênita, que torna difícil para ele respirar sem a ajuda de aparelhos.
Segundo a imprensa britânica, a mãe está do lado do hospital, que defende o desligamento dos aparelhos.
Os pais comparecem nesta segunda-feira à Suprema Corte, para o início da disputa.
Os pais comparecem nesta segunda-feira à Suprema Corte, para o início da disputa.
Os advogados do pai argumentam que o cérebro do menino não é afetado pela doença, o que significa que ele pode ver, ouvir, interagir e brincar.
Apesar de estar no hospital desde que nasceu e depender de um aparelho de ventilação para respirar, o bebê gosta de ouvir histórias infantis e de ouvir música, dizem eles.
Os advogados estão submetendo fitas de vídeo para a corte, que, segundo eles, mostram o menino brincando.
'Caso trágico'
Mas segundo o hospital, a qualidade de vida do bebê RB é tão baixa que seria de seu interesse que os médicos não tentassem salvá-lo.
Os pais, que teriam se separado "amigavelmente", se mudaram para uma casa próxima ao hospital para ficar mais próximos do filho.Christopher Cuddihee, advogado que representa o pai, disse ao jornal Sunday Telegraph que este "é um caso trágico. O pai acredita firmemente que o bebê RB tem uma qualidade de vida que demanda que o hospital continue o tratamento para mantê-lo vivo".
"O pai, claramente adora o filho e espera demonstrar na corte que o pedido do hospital deve ser rejeitado."
Estima-se que 300 pessoas sofram da condição no Reino Unido, com diferentes graus de severidade.
Alguns dos bebês que herdam a doença morrem pouco depois de nascer, enquanto outros vivem uma vida relativamente normal com a ajuda de remédios.
Nenhuma das partes envolvidas no caso pode ser identificada por razões legais."
FONTE:BBC BRASIL
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